08.08.2022 - STF volta atrás e suspende modulação sobre terceirização da atividade-fim

(jurinews.com.br)

Por Redação JuriNews

O Supremo Tribunal Federal (STF) voltou atrás e suspendeu a decisão que estabeleceu um limite temporal (modulação) para o julgamento favorável à terceirização da atividade-fim. O presidente da Corte, ministro Luiz Fux, relator do caso, atendeu pedidos apresentados pela Associação Brasileira de Telesserviços (ABT) e a Algar Tecnologia e Consultoria.

Nos recursos, alegam que, em razão do quórum de julgamento, deveria prevalecer a modulação de efeitos sugerida pelo ministro Luís Roberto Barroso, e não a do ministro Luiz Fux, que acabou vencedora. Pela proposta do relator, continuariam válidas condenações por terceirização ilícita em processos finalizados (sem possibilidade de recurso) até 30 de agosto de 2018, a data do julgamento do mérito – na prática, não poderia ser proposta ação rescisória para tentar reverter a situação.

A linha sugerida por Barroso seria mais favorável às empresas. Pelo voto do ministro, “mesmo havendo coisa julgada, se não tiver passado o prazo decadencial, pode caber ação rescisória”, o que contemplaria as preocupações manifestadas por Fux, segundo a Algar.

No pedido, a empresa alegou que propôs centenas de ações rescisórias no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Minas Gerais. São 482 processos, com R$ 23,3 milhões envolvidos em discussão na fase de execução.

Com os recursos, o ministro Fux preferiu suspender temporariamente a proclamação de julgamento devido a relevância da matéria e “no afã de se dirimir de modo definitivo e colegiado a controvérsia suscitada”. O ministro submeteu o pedido ao Plenário presencial e pediu a inclusão em pauta – o que ainda não aconteceu (RE 958252).

No voto pela modulação, Fux ponderou que “tendo a Súmula 331 do TST vigorado por muitos anos e, por conseguinte, orientado a atuação dos órgãos da Justiça Laboral em milhares de casos, é de se intuir que a superação de entendimento determinada por este STF tende a ocasionar o ajuizamento de inúmeras ações rescisórias tão logo haja o trânsito em julgado do presente recurso, prolongando indefinidamente a discussão acerca do tema constitucional controvertido”.

O julgamento da modulação foi realizado em Plenário Virtual, com placar de sete votos a quatro. Os ministros Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Edson Fachin, Ricardo Lewandowski, Nunes Marques e Rosa Weber seguiram o relator. Já os ministros Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e André Mendonça divergiram de Fux.

Confira aqui a decisão de Fux

Com informações do Valor

FONTE: https://jurinews.com.br/stf-noticias/stf-volta-atras-e-suspende-modulacao-sobre-terceirizacao-da-atividade-fim/

08.08.2022 - Entenda como a desorganização em processos de recrutamento e seleção pode prejudicar empresas

(www.contabeis.com.br)

Especialista explica que seguir etapas pré-definidas e contar com o auxílio de soluções de tecnologia podem ajudar companhias.

Processo seletivo já é sinônimo de preocupação para muitas empresas. Isso porque, encontrar um candidato que se encaixe no perfil da vaga e na cultura da empresa, não é uma tarefa fácil. Por isso, se esse processo for desorganizado pode trazer uma série de problemas durante o recrutamento.

Estruturar da melhor forma possível para fechar as vagas com agilidade, sem aumentar os custos, perder candidatos e evitar erros na hora de contratar é de suma importância.

De acordo com o CEO da abler, startup que visa trazer produtividade aos processos seletivos, Alisson Souza, a falta de planejamento pode gerar um enorme transtorno para os departamentos de RH e para uma seleção eficiente, as contratações precisam seguir uma estratégia maior: a meta da empresa.

“Esse propósito é alcançado quando objetivos menores são determinados e o recrutamento deve ser planejado estrategicamente nesse sentido. Depois de definir os critérios dos cargos e funções, é importante estabelecer um cronograma de atividades para cada fase, com datas, horários e o profissional responsável pela tarefa. Por fim, é essencial pontuar quais canais de comunicação serão usados para divulgar a vaga e atingir o candidato ideal”, revela.

Outro ponto de atenção são as informações dispersas e distribuídas em diferentes plataformas. Quando os processos não estão centralizados, a empresa perde dados, desperdiça tempo ao pular de uma ferramenta para outra, além de não ter total clareza do cenário.

“Por isso, é essencial integrar as etapas de recrutamento e seleção em apenas um programa. O software da abler, por exemplo, é ideal para esse propósito, pois centraliza as informações, tem um extenso banco de talentos e realiza testes comportamentais para ajudar na contratação dos melhores profissionais”, relata Alisson Souza.

O fundador acredita que analisar indicadores de desempenho (KPIs) é algo indispensável para empresas que querem melhorar seus processos seletivos.

“Isso porque esses índices mostram elementos que são capazes de mensurar a qualidade do recrutamento e seleção, como os atributos da contratação, tempo do processo seletivo, satisfação dos candidatos, desempenho dos recrutadores e a eficiência dos canais de divulgação que foram utilizados”, pontua.

Um recrutamento bem organizado precisa seguir uma estrutura padronizada para fazer os procedimentos de atração, triagem, qualificação e seleção. Entretanto, é preciso estabelecer padrões específicos de acordo com o cargo, uma vez que cada profissão tem as suas particularidades.

“O RH pode definir o fluxo das etapas, estabelecer critérios e prazos, padronizar as entrevistas e definir métricas e indicadores de desempenho. Mas não se deve deixar de lado a possibilidade de apostar em softwares e aplicativos que podem otimizar ainda mais os processos”, declara o CEO.

A atenção a soluções de tecnologia, inclusive, é algo crucial para um sistema de recrutamento de alta performance.

“Em plena era digital, quem não utiliza o recurso a seu favor perde mercado diante a concorrência. Isso porque existem diversas ferramentas que otimizam os processos de recrutamento e seleção, facilitando a comunicação e centralizando os processos. Usando as ferramentas certas, é possível divulgar as vagas com mais agilidade e reduzir o tempo gasto sem perder a qualidade da contratação. Isso significa menos custos, e mais rapidez para contratar bons talentos”, finaliza.

Fonte: com informações de Carolina Lara Comunicação

Publicado por ANANDA SANTOS - Jornalista

FONTE: https://www.contabeis.com.br/noticias/52527/recrutamento-e-selecao-desorganizacao-pode-prejudicar-empresas/?utm_source=conteudo&utm_medium=lista&utm_campaign=Home

09.08.2022 - CEO da Brain Corp virá ao Brasil para falar sobre limpeza robótica

(www.folhavitoria.com.br)

Dr. Eugene M. Izhikevich abordará a evolução da tecnologia no setor será um dos palestrantes do Fórum Internacional de Facility Management, que acontecerá nesta semana, de 9 a 11, no São Paulo Expo, na capital paulista

Dino - Divulgador de Noticias

O Fórum Internacional de Facility Management vai receber um especialista internacional de peso para falar sobre limpeza robótica. O Dr. Eugene M. Izhikevich, CEO da Brain Corp, empresa fundada para construir "cérebros" para robôs, vem dos Estados Unidos para detalhar o assunto.

Trazendo o tema "Equipamentos de limpeza robótica - De onde viemos, onde estamos e para onde pretendemos ir", o Dr. Izhikevich refletirá sobre as respostas que o setor busca para a modernização constante dos serviços.

A ocasião será uma grande oportunidade para se aprofundar em temas como o controle sobre quantos metros quadrados foram lavados, onde foi e onde não foi lavado, em quanto tempo e qual o envolvimento do operador no processo, por exemplo.

Além de ser o fundador da Brain Corp, o convidado é um renomado neurocientista da computação, que se tornou um empreendedor, conhecido por suas teorias e modelos matemáticos do cérebro.

Sobre o evento

Com entrada gratuita, o IV Encontro Nacional de Facility Management será realizado de 9 a 11 de agosto, no São Paulo Expo. Na área premium, o evento trará palestrantes internacionais, entre eles, Paul Doherty, um dos maiores influenciadores mundiais em construção, e o Dr. Eugene M. Izhikevich, CEO da Brain Corp.

Com o tema "FM now for a Sustainable Future / FM agora para um futuro sustentável", o IV Encontro Nacional de Facility Management 2022 reunirá em São Paulo alguns dos especialistas mais renomados do Brasil e de mais 8 países. Com entrada gratuita, o evento será realizado de 9 a 11 de agosto, no São Paulo Expo, nos pavilhões 6 e 7.

Esta edição do encontro terá também uma área premium: o Fórum Internacional de Facility Management. No setor, palestrantes internacionais trarão palestras com conteúdo exclusivo sobre FM.

O encontro será feito a nível global, com palestrantes que estarão no país pela primeira vez vindos dos Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França, Finlândia, África do Sul, Nigéria e Austrália.

Juntos, o Fórum Internacional de Facility Management e a Área do Conhecimento formam o maior encontro de negócios do setor de FM. Na área gratuita, estarão palestrantes de grande destaque, como Gonzalo Vecina Neto, fundador da Anvisa, médico sanitarista e professor da Faculdade de Saúde Pública da USP.

O encontro acontecerá simultaneamente à Feira Higiexpo 2022. Os eventos são realizados pela Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional - Abralimp. O objetivo é promover conhecimento qualificado, abrir espaço para networking com profissionais do Brasil e do mundo e gerar oportunidades para novos negócios no setor de FM.

Inscrições e outras informações em: https://encontronacionaldefm.com.br/

SERVIÇO

O quê: IV Encontro Nacional de Facility Management e Fórum Internacional de Facility Management

Quando: de 9 a 11 de agosto, simultaneamente à Higiexpo 2022

Onde: Nos pavilhões 6 e 7 do São Paulo Expo (Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5, na capital paulista)

Entrada franca para o IV Encontro Nacional de Facility Management

Acesso premium para palestras do Fórum Internacional de Facility Management

Mais informações: https://encontronacionaldefm.com.br/

FONTE: https://www.folhavitoria.com.br/geral/noticia/08/2022/ceo-da-brain-corp-vira-ao-brasil-para-falar-sobre-limpeza-robotica

09.08.2022 - Tudo que você precisa saber para proteger sua empresa das deepfakes

(www.contabeis.com.br)

A ameaça que as deepfakes representam para a sociedade é um perigo real e atual pela capacidade de colocar palavras na boca de pessoas poderosas, influentes e de confiança e representam um risco crescente para às empresas que devem se preparar agora

A utilização crescente de apps para fotos e vídeo principalmente pelos jovens está adicionando combustível a um vetor de fraude emergente, a deepfake, que se revelará extremamente desafiadora tanto para as empresas quanto para os consumidores.

O que são deepfakes
O nome deepfakes é derivado da tecnologia que possibilitou o seu desenvolvimento, ou seja, o deep learning que é um subconjunto de inteligência artificial (IA) que imita a forma como os seres humanos adquirem conhecimento.

Com o aprendizado profundo, os algoritmos aprendem por meio de vastos conjuntos de dados, sem a ajuda de supervisão humana. Quanto maior for o conjunto, mais exato o algoritmo.

A deepfake usa Inteligência Artificial para criar arquivos de vídeo ou áudio altamente convincentes que imitam um terceiro, por exemplo, um vídeo de uma celebridade dizendo algo que essa pessoa de fato não disse.

Deepfakes são produzidas por uma ampla gama de razões, legítimas ou ilegítimas, que podem ser: sátira, entretenimento, fraude, manipulação política e a geração de "fake news".

O perigo das deepfakes
A ameaça que as deepfakes representam para a sociedade é um perigo real e atual devido aos riscos associados à capacidade de colocar palavras na boca de pessoas poderosas, influentes ou de confiança, tais como políticos, jornalistas, celebridades e outros formadores de opinião.

Além disso, as deepfakes também representam uma clara e crescente ameaça às empresas, que incluem:

Extorsão: Ameaçar a liberação de imagens falsas e comprometedoras de um executivo para obter acesso a sistemas corporativos, dados ou recursos financeiros.
Fraude: Imitar um funcionário e/ou cliente usando deepfakes para obter acesso a sistemas corporativos, dados ou recursos financeiros.
Autenticação: Manipular por meio de deepfakes a verificação ou autenticação de identidade que se baseia em biometria, como padrões de voz ou reconhecimento facial para acessar sistemas, dados ou recursos financeiros.
Risco de reputação: Usar deepfakes para prejudicar a reputação de uma empresa e/ou seus funcionários junto aos clientes e outras partes interessadas.
Oferta de deepfakes como serviço
Fraude fantasma: Quando um criminoso usa os dados de uma pessoa que morreu para criar uma deepfake que pode ser usada, por exemplo, para acessar serviços on-line ou solicitar cartões de crédito ou empréstimos.
Fraude de identidade: Nesta modalidade, os fraudadores extraem dados de muitas pessoas diferentes para criar uma identidade para uma pessoa que não existe. A identidade é então utilizada para solicitar cartões de crédito ou para realizar grandes transações.
Fraude financeira: Onde identidades roubadas ou falsas são usadas para abrir novas contas bancárias. O criminoso, então, maximiza os cartões de crédito e empréstimos associados.
Como a empresa pode se defender
Dos riscos associados às deepfakes, o impacto sobre a fraude é um dos mais preocupantes para as empresas hoje em dia.

Observamos o surgimento de ferramentas de deepfake sendo oferecidas como um serviço na deep web, tornando mais fácil e mais barato para os criminosos lançarem tais esquemas de fraude, mesmo que eles tenham um entendimento técnico limitado.

Vale destacar também que o lançamento de grandes volumes de imagens e vídeos que os usuários postam de si mesmos em plataformas de mídia social – funcionam como grandes inputs para que os algoritmos de deep learning se tornem cada vez mais convincentes.

Os três principais tipos de fraudes que as equipes de segurança corporativa devem ficar alertas:

Identifiquei cinco passos principais que todas as empresas devem implementar no momento para proteger seus dados, finanças e reputação frente à crescente sofisticação e prevalência da fraude deepfake, são eles:

1. Planejar procedimentos de resposta e simulações. Deepfakes devem ser incorporados ao planejamento de cenários e testes de crise. Os planos devem incluir classificação de incidentes e delinear processos claros de comunicação para estas ocorrências, escalação e procedimentos de comunicação, particularmente quando se trata de mitigar o risco de reputação.
2. Educar os funcionários. Assim como as equipes de segurança educam os funcionários para detectar e-mails de phishing, eles devem também aumentar a conscientização sobre deepfakes. Como em outras áreas de segurança cibernética, os funcionários devem ser vistos como uma importante linha de defesa, especialmente dado o uso de deepfakes para engenharia social.
3. Adotar procedimentos secundários de verificação para transações sensíveis. Não confie, verifique sempre. Tenha métodos secundários para verificação ou call back, tais como marca d'água em arquivos de áudio e vídeo, autenticação por etapas ou controle duplo.
4. Colocar em prática a contratação de seguro para proteção. À medida que a ameaça de deepfake cresce, as seguradoras, sem dúvida, oferecerão uma gama mais ampla de opções.
5. Atualizar avaliações de risco. Incorporar deepfakes no processo de avaliação de risco para canais e serviços digitais.
Nos próximos anos, a tecnologia continuará a evoluir, e será mais difícil identificar deepfakes. De fato, à medida que as pessoas e as empresas forem adotando o Metaverso e a Web 3.0, é provável que avatares sejam usados para acessar e consumir uma ampla gama de serviços.

A menos que sejam estabelecidas proteções adequadas, estes avatares nativos digitais provavelmente serão mais fáceis de falsificar do que os seres humanos. Entretanto, a tecnologia avançará tanto para explorar, quanto para detectar as falsificações.

As equipes de segurança devem procurar se manter atualizadas sobre novos avanços na detecção e outras tecnologias inovadoras para ajudar a combater esta ameaça.

A direção da jornada para as deepfakes é clara e as empresas devem começar a se preparar agora.

Por: David Fairman, Chief Information Officer & Chief Security Officer APAC na Netskope

Publicado por PAULINO COMUNALE JUNIOT

FONTE: https://www.contabeis.com.br/artigos/7660/tudo-que-voce-precisa-saber-para-proteger-sua-empresa-das-deepfakes/?utm_source=destaque&utm_medium=principal&utm_campaign=Home

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