Por Redação
O abono salarial do PIS/Pasep é um dos benefícios mais importantes para os trabalhadores de baixa renda, podendo garantir todos os anos o recebimento de até um salário mínimo para mais de 25 milhões de pessoas, conforme o tempo exercido de trabalho no ano calendário. Contudo, o abono salarial pode acabar definitivamente para todos os trabalhadores.
Extinção do PIS/Pasep
Conforme o posicionamento do presidente, Jair Bolsonaro (sem partido) o abono salarial do PIS/Pasep pode ser extinto para garantir um aumento no valor médio pago pelo Bolsa Família. O objetivo do governo é elevar a atual média de R$ 192 por família para R$ 300 por mês.
Conforme apurado pelo UOL membros da equipe econômica apontaram ao presidente que a extinção do PIS/Pasep pode garantir pelo menos mais R$ 20 bilhões ao orçamento destinado à reformulação do Bolsa Família, que nos dias atuais, custa em média R$ 35 bilhões a União.
O abono salarial entra na fila de principais programas considerados ineficientes pelo governo para custear o novo formato do Bolsa Família. Conforme projeção do governo, pagar o Bolsa Família com uma média de R$ 300 pode significar um custo anual de R$ 55 bilhões, logo, os R$ 20 bilhões se encaixam perfeitamente para o financiamento do novo Bolsa Família.
Abono salarial suspenso
O abono salarial do PIS/Pasep para quem trabalhou em 2020 que se iniciaria agora em julho foi oficialmente adiado. Conforme decisão do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) que conta com representantes dos trabalhadores, das empresas e do governo, o abono que deveria ser pago agora no segundo semestre foi adiado para 2022.
Com o adiamento, a expectativa é de que o abono salarial seja disponibilizado a partir de fevereiro de 2022, ou seja, serão necessários pelo menos mais seis meses para que o trabalhador possa ter acesso o PIS/Pasep de quem trabalhou em 2020.