24.10.2022 - Como as técnicas de onboarding e offboarding podem auxiliar o setor de RH

(www.mundorh.com.br)

De acordo com Veridiana Barcelos, Líder de Pessoas e Cultura da abler, a utilização de tais metodologias podem facilitar a adaptação de colaboradores na cultura organizacional das empresas

Integrar-se em um novo ambiente de trabalho pode ser um processo extremamente complicado. Por outro lado, ser desligado desse convívio também pode ser um golpe duro. No entanto, a aplicação de métodos de onboarding e offboarding podem facilitar esses procedimentos que acontecem diariamente em milhares de empresas e startups.

As metodologias surgiram com as mudanças necessárias para que o mundo corporativo se tornasse mais estratégico, e são utilizados pela área de RH para a integração e desligamento de colaboradores.

De acordo com Veridiana Barcelos, Líder de Pessoas e Cultura da abler, startup que tem o propósito de trazer facilidade e agilidade na gestão dos processos seletivos, a pandemia e o aumento do home-office foram cruciais para uma adaptação das metodologias de onboarding. “O que era feito de modo presencial foi adaptado para o formato remoto, então nós estruturamos o e-mail de boas-vindas para quando a pessoa chegar, saiba qual é o seu cronograma nessa fase de onboarding e adaptação, e fazemos também o acompanhamento durante o período de três meses de experiência do colaborador. Atualmente, contamos com uma planilha de checklist de onboarding, sendo que parte é alimentada pela nossa área de pessoas e cultura, alcançando um padrão em comum para todos os colaboradores independente da área que eles atuam, conhecendo, assim, mais a empresa, os produtos e cultura da companhia”, revela.

Uma nova implementação da abler tem surtido efeito positivo nos processos de onboarding. “Esse ano implementamos uma ferramenta chamada de copiloto. Uma pessoa fica responsável por acolher os novos colaboradores, fazendo um acompanhamento semanal, tirando dúvidas, trocando experiências, fazendo a ponte dessa pessoa com outras áreas da empresa ajudando, também, a reforçar valores e cultura. Até agora, esse movimento apresentou apenas resultados positivos”, declara a gestora.

Além das ações tradicionais, como exibir vídeos institucionais da empresa e fornecer materiais com regras de comportamento e conduta internos, o processo de onboarding serve para familiarizar o colaborador dentro da companhia. “É um momento de introduzir essa pessoa na cultura da empresa e analisar como seus valores e propósitos se conectam com aquilo que é esperado pela organização. É importante, também, ter uma primeira conversa com a liderança para definir as expectativas de ambos os lados. Ou seja, o que os líderes esperam que essa pessoa consiga entregar, o que essa pessoa espera desse papel de liderança, como vão ser os acompanhamentos e quais são as dinâmicas de relacionamento da liderança com a equipe”, relata.

De acordo com Veridiana, embora o onboarding seja um momento de adaptação a uma nova empresa e novos colegas de trabalho, é também um momento de entender, na prática, como será o dia a dia naquele ambiente. “Esse momento de entender as coisas na prática é chamado de ‘onboarding hands-on’, no qual a pessoa tem um pouco de conteúdo e um pouco de prática. Assim, os desafios assumidos por esse colaborador durante os meses iniciais vão aumentando para que a liderança possa acompanhar sua evolução, entendendo os pontos que devem ser desenvolvidos”, pontua.

Para a especialista, a utilização das técnicas de onboarding são fundamentais para manter um bom clima organizacional dentro das empresas. “Essa fase de acolhimento inicial, conseguindo situar alguém na cultura de uma empresa, ajuda a criar uma rede de confiança, fazendo com que as pessoas saibam que elas têm esse espaço para dar opiniões, ideias e tirar suas dúvidas sem receio algum. Além disso, entender e estar imerso na cultura da empresa vai facilitar todo o ciclo da experiência desse colaborador”, revela.

O momento de desligamento também deve ter seus cuidados e as técnicas de offboarding são fundamentais para uma saída com poucos atritos. “O momento de saída de um colaborador vai ser um fechamento de um ciclo dele, então é importante que ele saia com uma boa experiência e mantenha uma avaliação positiva sobre seu tempo na empresa mesmo fora do quadro de colaboradores”, recomenda.

Quando os desligamentos são involuntários, a abler entra em contato com as lideranças e busca entender se o motivo foi falta de entrega ou pontos comportamentais e quais foram os feedbacks dados para esse colaborador, garantindo, assim, que esse trabalhador não foi desligado por um fator surpresa. “Após o desligamento, a abler entra em contato com esse ex-funcionário para entender se houve uma realocação no mercado de trabalho e se ele ainda está precisando de alguma ajuda. Assim, esse ciclo pode ser fechado com uma boa experiência para essa pessoa”, finaliza a gestora.

FONTE:https://www.mundorh.com.br/como-as-tecnicas-de-onboarding-e-offboarding-podem-auxiliar-o-setor-de-rh/

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