(exame.com)
Mensurar a produtividade e o engajamento do colaborador no trabalho híbrido tem sido uma das maiores dores das empresas nos últimos dois anos
Por Bússola
Por Fabio Boucinhas*
Passada a emergência sanitária causada pela covid-19, quando o trabalho remoto foi adotado por 7,3 milhões de pessoas no Brasil entre maioe novembro de 2020, segundo dados 2021 do PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), o desafio agora é estabelecer um modelo de gestão que dialogue com os desejos de funcionários e empregadores.
Para 76% dos brasileiros entrevistados em pesquisa realizada pela startup Deel, feita em 86 países, trabalhar remotamente trouxe maior equilíbrio entre as rotinas profissional e pessoal. Já 51% do total de entrevistados, afirmaram que esse modelo se mostrou mais produtivo.
Contudo, a ABRH-Brasil (Associação Brasileira de Recursos Humanos) avalia que as empresas não conseguem dispensar o fator presencial e muitas estão trabalhando para encontrar a medida certa entre a presença no escritório e o trabalho em casa. Para a entidade, um dos maiores desafios é definir o grau de flexibilidade que cada empregador pode oferecer aos colaboradores e a resolução da questão não virá em 2022.
Após levantamento feito com 30 mil funcionários, em 30 países, a Microsoft, uma das maiores empresas do mundo, optou pelo regime de trabalho híbrido, mesclando presencial e remoto, e aposta neste modelo como tendência de mercado. A percepção da Microsoft é corroborada por pesquisa da Harvard Business School, que apontou o trabalho híbrido como aquele que oferece resultados mais originais e efetivos às empresas.
Mensurar a produtividade e o engajamento do colaborador no trabalho híbrido, ou mesmo remoto, tem sido uma das maiores dores das empresas nos últimos dois anos, juntamente com a retenção de talentos que não desejam mais trabalhar exclusivamente no escritório. Felizmente, o mercado desenvolveu ferramentas que resolvem essa preocupação.
Plataformas de gestão de trabalho remoto como a Remote by Home Agent auxiliam na mensuração de trabalho e produtividade, inclusive estabelecimento horário de trabalho claro — evitando horas extras desnecessárias. A gestão remota de trabalho é uma aliada tanto do colaborador quanto do gestor. Com ela, ambos têm dados para um melhor entendimento de qual modelo é ideal para cada colaborador, abrindo caminho para um diálogo mais transparente e possibilidades de negociação que atendam as expectativas de ambos os lados.
Além de ajudar na inclusão de pessoas no mercado de trabalho, a tecnologia deve ser encarada como um facilitador neste recente conflito entre os colaboradores, que preferem a manutenção do trabalho remoto e a gestão, que quer a volta do presencial por sentir que precisa de mais visibilidade sobre a rotina do time, o Remote proporciona visibilidade sobre todos os aspectos de sua atuação, como jornada de trabalho, produtividade, segurança, gestão de infraestrutura, e até uso do espaço do escritório para times híbridos. Este é um instrumento de melhoria, promoção do bem-estar e contentamento de gestores e colaboradores, que impulsiona o diálogo aberto e o interesse mútuo.
*Por Fabio Boucinhas, fundador e CEO da Home Agent.
FONTE: https://exame.com/bussola/tecnologia-apoia-gestao-para-equilibrar-trabalho-remoto-e-presencial/