Unidades fazem parte do programa Novas Escolas. Segundo o decreto, concessionárias serão responsáveis por construção, manutenção, gestão, vigilância, entre outras atividades. Atividades pedagógicas seguem sob responsabilidade da Secretaria da Educação.
Por g1 SP — São Paulo
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) autorizou a abertura da licitação para a privatização da administração de 33 escolas estaduais em São Paulo. O decreto foi publicado no Diário Oficial nesta terça-feira (11). O prazo de concessão é de 25 anos.
Segundo o decreto sobre o projeto Novas Escolas, as empresas serão responsáveis pela construção, manutenção, conservação, gestão e vigilância, entre outras atividades de unidades novas de Ensino Médio e Ensino Fundamental II.
As atividades pedagógicas seguem sob responsabilidade da Secretaria da Educação.
O decreto também define que a prestação de serviços não pedagógicos pela concessionária poderá ser executada por terceiros, como:
- manutenção de toda a unidade escolar;
- limpeza das áreas internas e externas das unidades;
- vigilância e portaria, incluindo monitoramento do sistema de câmeras e controle de acesso por meio de portaria;
- alimentação, incluindo o preparo e porcionamento de alimentos;
- jardinagem e controle de pragas.
As escolas serão divididas entre os lotes Leste e Oeste. Cada concessionária ficará com um lote. As cidades que vão fazer parte da Parceria Pública-Privada (PPP) estão localizadas no interior do estado e na Grande São Paulo. São elas: Arujá, Guarulhos, Suzano, Diadema e Carapicuíba.
O critério de julgamento da licitação será o "de menor valor da contraprestação pública máxima a ser paga pelo Poder Concedente". O leilão está previsto para ocorrer no terceiro trimestre, e a assinatura do contrato no final deste ano.
Com investimento de R$ 2,1 bilhões, metade das unidades deve ser entregue em dois anos e o restante até janeiro de 2027. A expectativa é que as novas escolas recebam 35 mil alunos.